Atlantic Trade and Animal Breeding Policies in Transforming the Landscape of the Santa Catarina Highlands in the 20th Century

Authors

  • Cristiane Fortkamp Schuch UFSC
  • João Klug

DOI:

https://doi.org/10.32991/2237-2717.2020v10i2.p74-108

Keywords:

Livestock, Atlantic Trade, Nature, Modernization

Abstract

The expansion of the animal breeding activity in Brazil reframed the relations between nature, non-human animals through the projects and power relations in the apropriation of natural spaces. Inside this ownership’s mechanisms, it stands out, in the livestock world, the social composition based on the patriarcal issues and aristocratic relations related to the concentration of land, income and access to productive technology, which also hierarchized the structures for modernizing spaces in the same regional territory. Therefore, the historicity of the land’s utilization in the State of Santa Catarina, allows to analyse how determined biomes were ram enrolled in political, economical and environmental projects that establish different relationships between local society and nature, as well as different configurations of space and identity over time, and according to the diffusion of technologies and animal genetics that integrated in southern Brazil to the colonial mercantile complex along the River Plate and Atlantic Ocean.

References

A. Saint-Hilaire, Viagem à Curitiba e Província de Santa Catarina (Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1978).
Alcides Goulart Filho, Formação Econômica de Santa Catarina (Florianópolis: Cidade Futura, 2002.
Alfred W Crosby, Imperialismo Ecológico: A expansão biológica da Europa 900- 1900 (São Paulo: Companhia da Letras, 2011).
Aluísio de Almeida, “Caminhos do sul e a feira de Sorocaba”, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (RJ: UFRJ, 1945).
Ana Lucia Hebersts, “Análise Arqueológica das estruturas viárias do caminho das tropas em Santa Catarina”, Revista Tempos Acadêmicos, 10(Santa Catarina: Criciuma,2012).
Antônio C. R. Moraes, Geografia Histórica do Brasil (São Paulo: Annablume, 2009).
Antônio C. R. Moraes, Ideologias Geográficas: Espaço, cultura e política no Brasil (São Paulo: HUCITEC, 1996).
Aurélio Porto, História das Missões Orientais do Uruguai. 2 vols, 2. ed (Porto Alegre: Selbach, 1954) p. 9, v 1.
Bárbara Göbel, Manuel Góngora-Mera e Astrid Ulloa (Org.), Desigualdades Socioambientales en America Latina (Berlin/Bogotá: Iberoamerikanisches Institut/Universidad Nacional de Colombia, 2014).
Caio Prado Junior, Formação do Brasil Contemporâneo (São Paulo: Brasiliense, 2008).
Córdova et.al., Melhoramento e Manejo de Pastagens naturais no Planalto Catarinense (Florianópolis: Epagri, 2004).
Cyro Ehlke, A conquista do Planalto Catarinense: Bandeirantes e tropeiros no sertão de Curitiba (RJ: Ed. Laudes,1973).
D. de Laytano, Fazenda de criação de gado (Porto Alegre: Oficinas Gráficas da Imprensa Oficial, 1950), p.151
Eduardo Cotrim, A fazenda Moderna: Guia do Criador de bovino no Brasil (Bruxellas: Typographia, 1913).
Élio Cantalício Serpa, “Os indômitos povos de que Ella a Villa de Lagens se compõe pela maior parte”, Revista Catarinense de História, 2(Florianópolis, 1994).
Estela Maria Agostini, “Da araucária ao pinus: uma análise geográfica do Planalto de Lages. Florianópolis”, (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, 2001), 118 f.
F.D. Barbosa, Vacaria dos Pinhais (Porto Alegre: Ed. EST, 1978).
Hilda Sabato, Capitalismo y ganaderia en Buenos Aires: La fiebre del lanar (1850-1890).
Ignácio Rangel, Economia brasileira contemporânea (São Paulo: Bienal, 1987).
Ilsi Boldrini (org), Biodiversidade dos campos do planalto das araucárias (Brasília: MMA, 2009).
Iná Elias Castro, Paulo C.C. Gomes e Roberto L. Correa, Geografia: Conceitos e Temas (Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007).
Indalécio Arruda, Revivendo o Passado (Rio de Janeiro: Planejamento Gráfico, 1972).
J.D. Bernal, Ciência na História (Lisboa: Horizonte, 1969).
Jean Dorst, Antes que a natureza morra (São Paulo: Ed. Edgard Blücher,1973).
Joana Medrado, Do Pastoreio à pecuária: A invenção da modernização rural nos sertões do Brasil Central (RJ: UFF, 2013).
José Alipio Goulart, O Brasil do boi e do couro (SP: GRD, 1965).
José Maria Arruda Filho, Coisas do Passado (Lages, Santa Catarina. 1964).
Lauro P. Zago Sagrilo, Origem e evolução da pecuária de corte no Rio Grande do Sul (Porto Alegre: UFRGS, 2015).
Leo Weibel, Capítulos de Geografia Tropical e do Brasil (RJ: IBGE, 1979).
Licurgo Costa, O continente das Lagens (Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura, 1982).
Lucy W. Santos, Estação Agronômica e de Veterinária do Estado: Uma abordagem sobre o início da pesquisa agrícola em Santa Catarina (Florianópolis: UFSC, 1998).
Luis castanho de Almeida, “Tropeiros do Brasil nas feiras de Sorocaba”, Anais do X Congresso Brasileiro de geografia (1952).
Manuel Correia Andrade, et.al. (org) O mundo que o Português criou, (Recife: CNPQ, 1997).
Manuel Diegues Junior, Regiões Culturais do Brasil (Rio de Janeiro: INEP, 1960).
Marcelo Lopes Souza, Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial (Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013).
Marcelo Meira Amaral Bogaciovas, “Antigas propriedades rurais de Lages”, Revista da ASBRAP, 6 (São Paulo, 1999): p. 9-92
Maria Graciana E. De Deus Vieira e Raquel M.F.A. Pereira, “Latifúndio Pastoril e Pequena Produção Mercantil: O caso do Brasil subtropical” GEOGRAFIA ECONOMICA. Anais de Geografia Econômica e Social (Florianópolis: Geociências/UFSC, 2010).
Maurice Godelier, Horizon, trajets marxistes en anthropologie (Paris: F. Maspero, 1971).
Milton Santos, A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 3. ed. (São Paulo: Hucitec, 1999), p. 308.
Milton Santos, Espaço e sociedade: ensaios (Petropolis: Vozes, 1979), p. 156.
Nilo Ferreira Romero, Manejo Fisiológico dos Pastos Nativos Melhorados (Guaíba: Ed. Agropecuária, 1998).
Orlando Valverde, “Geografia da pecuária no Brasil” FINISTERRA: Revista Portuguesa de Geografia. 2vols 4(1964), Disponível em: www.revistas. rcaap.pt/finisterra.
Paulo A. Zarth, Do arcaico ao moderno: as transformações no Rio Grande do Sul do século XIX (Ijuí: Ed. Unijuí, 2002).
Qin Hui, “A divisão do patrimônio da grande família”, Revista Contragolpes (São Paulo: Boitempo, 2006).
R. Brenner, Estructura de classes agraria y desarrollo económico en la Europa pré-industrial. (Barcelona: Editorial Crítica, 1988).
R. V. Araujo, Os Jesuítas dos Sete Povos (Porto Alegre: Ed. La Salle, 1990).
René Rémond, O século XIX: Introdução à História de nosso tempo (São Paulo: Ed. Cutrix, 1974).
Roberta Barros Meira, Semeando ideias: Os discursos em prol do ensino agrícola no Brasil no final do Império às primeiras décadas da Republica (RS: UNISINOS, 2017).
Serge Gruzinski, O pensamento mestiço (São Paulo: Companhia das Letras, 2001).
Silvio Coelho Santos, “A modernidade chega pelo trem”, Silvio Coelho Santos (org), Santa Catarina no século XX: ensaios e memória fotográfica (Florianópolis: Ufsc/FCC Edições, 2000).
Valério de Patta Pillar et.al., Campos Sulinos: Conservação e uso sustentável da biodiversidade (Brasília: MMA, 2009).
Vera Maria Villamil Martins, Raça Crioula Lageana: O esteio do ontem, o labor do hoje e a oportunidade do amanhã (Lages: Ed. ABCCL, 2009).
Victor Antônio Peluso Junior, Latifúndios e Minifúndios no Estado de Santa Catarina (Florianópolis: UFSC, 1971).
W Ritter e W. J. Sorrenson, Produção de Bovinos no Planalto de Santa Catarina (Florianópolis: EMPASC, 1985).

Published

2020-08-31

How to Cite

Schuch, C. F., & Klug, J. (2020). Atlantic Trade and Animal Breeding Policies in Transforming the Landscape of the Santa Catarina Highlands in the 20th Century. Historia Ambiental Latinoamericana Y Caribeña (HALAC) Revista De La Solcha, 10(2), 74–108. https://doi.org/10.32991/2237-2717.2020v10i2.p74-108

Issue

Section

Historia, Ciencia y Naturaleza en el Comercio Atlántico