The Black Africa Coveted: Between Philanthropy and Piracy

Authors

  • Gustavo Pinto de Sousa Instituto Nacional de Educação de Surdos

DOI:

https://doi.org/10.32991/2237-2717.2020v10i2.p19-45

Keywords:

Black Africa, Philanthropy, Piracy, Slave Trade, South Atlantic, Diasporas

Abstract

The article presented here is part of the research project "In the court of disputes: a comparative analysis of the law of nations in Brazil and Portugal 1839-1850". The analyzes below took into account the political situation of the Brazilian, British and Portuguese nations in the face of the discussion of the suppression of the international slave trade. The starting point was to problematize how the "greed" of black Africa illuminated a debate on philanthropy, humanitarianism, piracy and diaspora in the universe of the South Atlantic. The black coveted Africa therefore discusses how the slave trade activity has become an activity Illicit - trafficking - in the process of diasporas across the Atlantic Ocean. And how this new scenario polarized legitimate subjects - philanthropists, humanists - and infamous - pirate men. Finally, the article advances in a study on the slave trade with a sensitivity approach.

References

Alberto da Costa e Silva. O Brasil, a África e o Atlântico no século XIX. Revista Estudos Avançados, v. 8. São Paulo, 1994.
Anais da Câmara dos Deputados, 1840. Documentos acerca do tráfico da escravatura.
Arlindo Manuel Caldeira. Escravos e Traficantes no Império Português. Lisboa: A Esfera dos livros, 2013.
Beatriz Galloti Mamigonian. A Grã-Bretanha, o Brasil e as “complicações no estado atual da nossa população”: revistando a abolição do tráfico atlântico de escravos (1848-1851). Anais Eletrônicos do 4o Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional. Curitiba, 13 a 15 de maio de 2009. Disponível em: <http://www.labhstc.ufsc.br/ivencontro.htm>.
Benjamin Lawrence. Amistad’s orphans: an Atlantic story of children, slavery, and smuggling. New Haven, CT: Yale University Press, 2014.
BIBLIOTECA NACIONAL. Manuscritos – Coleção Tobias Monteiro.
. Manuscritos – Notas referentes à negociação entre o Brasil e a Inglaterra (caso Aberdeen).
. Obras Raras – O Philantropo, 1849.
BRASIL. Lei de 7 nov. 1831. Coleção de Leis do Império do Brasil, 1831.
. Relatório dos ministros da Justiça (1836, 1842, 1846, 1847, 1849).
Carlos Valencia Villa; Manolo Florentino. Abolicionismo inglês e tráfico de crianças escravizadas para o Brasil 1810-1850. Revista de História, São Paulo, 2016.
DEBATES PARLAMENTARES DE PORTUGAL, 1840.
Eric Hobsbawm. A Era dos Impérios. Paz e Terra. Rio de Janeiro, 1998.
. Nações e Nacionalismo desde 1780. Editora: Paz e Terra, 2004.
Eric Williams. Capitalismo e escravidão. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Érika Melek Delgado. Vencidos pela febre: Uma análise comparativa das narrativas de viagem da Primeira Expedição Oficial Britânica ao interior do Rio Níger, 1841-1842. 2013. Dissertação (Mestrado em História) – Instituto de História, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio e Janeiro, 2013.
Fernando Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: HUCITEC, 1983 (2º ed.), 1983.
Frantz Fanon. Pele Negra, Mascaras Brancas. Salvador: Edufba, 2008.
GRES. Beija Flor de Nilópolis, 2015.
Gustavo Pinto de Sousa. Africanos livres. 1. ed. Rio de Janeiro: Multifoco, 2013.
. No tribunal das contendas: uma análise comparativa do direito das gentes no Brasil e em Portugal 1839-1850. 2017. Tese (Doutoramento de História) Instituto de História, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.
Howard Temperley. White dreams, Black Africa. The Antislavery Expedition to the Niger 1841-1842, Yale University Press, New Haven e London, 1991.
Irene Rizzini. O século perdido — raízes históricas das políticas públicas para a infância no Brasil. São Paulo: Cortez, 2008.
Jaime Rodrigues. O infame comércio: propostas e experiências no final do tráfico dos africanos para o Brasil (1800-1850). Campinas, SP: Editora da Unicamp, Cecult, 2000.
Joahann Moritz Rugendas. Navio Negreiro, 1830.
João Fragoso/ Maria. Fernanda Bicalho. Maria de Fátima Gouvêa (Org.). O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
João Pedro Marques. Uma revisão crítica das teorias sobre a abolição do tráfico de escravos português. Revista Penélope, Lisboa, n. 14, v. 7, pp. 95-118, 1994.
Joaquim Nabuco. O Abolicionismo. São Paulo. Instituto Progresso Editorial, 1949.
John K. Thornton A África e os africanos na formação do mundo atlântico (1400-1800). Rio de Janeiro, Editora Campus: Elsivier, 2004.
José Murilo de Carvalho. Escravidão e Razão Nacional. In: Pontos e Bordados: escritos de história e política. Belo Horizonte: Ed UFMG, 1998.
Leslie Bethell. Abolição do tráfico de escravos no Brasil. São Paulo: Edusp, 1976.
Luiz Felipe de Alencastro. O Trato dos Viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul (séculos XVI e XVII). São Paulo: Cia. das Letras, 2000.
Lynn Hunt. A invenção dos direitos humanos: uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
Marcos Santucho. Michel Foucault: filantropia y poder. In: HUNZIKER, Paula & LERUSSI, Natalia. (comp) Misantropía, filantropia, apatia. Córdoba, Brujas: 2007.
Marcus J. Maciel de Carvalho. O Patacho Providencia, um navio negreiro. Em: 27° SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 27, 2013. Anais do 27° Simpósio Nacional de História. Natal: Associação Nacional de História, 2013. pp. 1-15.
. Peões o tráfico: correspondência de funcionários do comercio de escravos no Rio Benim. Revista de História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, n. 116, v. 10, pp. 80-83, 2015.
Michel Foucault. A vida dos homens infames. Estratégia, poder-saber. Ditos e Escritos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
PARLAMENTO BRITÂNICO, 10 de maio de 1842 e 22 de fevereiro de 1848.
Paul Gilroy. Atlântico negro. Modernidade e dupla consciência. Rio de Janeiro: Editora 34, 2001.
Paul Lovejoy. Escravidão na África: uma História de Suas. Transformações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
Reinhardt Koselleck. Futuro passado. Contribuições à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto/PUC-Rio, 2006.
Robert Conrad. Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1985.
Robert Walsh. Notices of Brazil in 1828 and 1829. Londres: Frederick Westley/A. H. Davis, 1830.
Sidney Chalhoub. A força da escravidão. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
Sílvio de Almeida Carvalho Filho. Predadores: a escrita de si como subtexto da escrita do outro. Em: 28ª REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA, 28, 2012. Anais da 28ª Reunião Brasileira de Antropologia. Brasília: Sociedade Brasileira de Antropologia, 2012.
Tâmis Peixoto Parron. A política da escravidão no Império do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
Valentim Alexandre. Portugal e a abolição do tráfico de escravos (1834-1851). Revista Análise Social, Lisboa, n. 111, v. 26, pp. 293-333, 1991.
Vicente Ferrer Neto Paiva. Elementos de direito das gentes. Lisboa: Universidade de Coimbra, 1839.

Published

2020-08-31

How to Cite

de Sousa, G. P. (2020). The Black Africa Coveted: Between Philanthropy and Piracy. Historia Ambiental Latinoamericana Y Caribeña (HALAC) Revista De La Solcha, 10(2), 19–45. https://doi.org/10.32991/2237-2717.2020v10i2.p19-45

Issue

Section

Historia, Ciencia y Naturaleza en el Comercio Atlántico