O cenário agrário e agrícola brasileiro no final do século XIX: uma análise do pensamento ambiental da Sociedade Central de Imigração (1883-1891)

Autores/as

  • Angela Bernadete Lima Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Resumen

No cenário nacional brasileiro do século XIX, surgem as primeiras discussões acerca das questões ambientais e, no final do século, retomam-se discussões sobre os problemas na produção agrícola. Ao lado disso, temos os debates de como democratizar o espaço rural brasileiro, baseado no latifúndio e constantemente temoroso pelo fim do regime escravista. Neste contexto, a Sociedade Central de Imigração, fundada no Rio de Janeiro em 1883, inseriu-se em todas estas questões e buscou não somente incentivar a vinda de imigrantes europeus (preferencialmente alemães), bem como favorecer o surgimento de uma classe média, formada por pequenos proprietários rurais. Assim, fazia-se urgente criar uma nova forma de relação com a terra. Nesse sentido, este trabalho propõe-se a analisar de que maneira as relações com o ambiente estavam sendo pensadas pelos líderes da Sociedade Central de Imigração na década final do século XIX e de que forma a diversidade natural do Brasil era concebida dentro dos seus diferentes propósitos. Nesse sentido, buscaremos igualmente nesta comunicação discutir por quais meios os nomes que compunham a Sociedade Central de Imigração buscaram estabelecer mudanças na lógica que acarretava danos e transformações na paisagem rural e natural do Brasil.

Publicado

2015-03-31

Cómo citar

Lima, A. B. (2015). O cenário agrário e agrícola brasileiro no final do século XIX: uma análise do pensamento ambiental da Sociedade Central de Imigração (1883-1891). Historia Ambiental Latinoamericana Y Caribeña (HALAC) Revista De La Solcha, 4(2), 162–183. Recuperado a partir de https://www.halacsolcha.org/index.php/halac/article/view/207

Número

Sección

Dossier Transformaciones territoriales en una perspectiva medioambiental